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18-10-2007

A afirmação é do presidente do Porto de Aveiro


Aveiro foi obrigado a abandonar terminal devido aos atrasos na ferrovia -

O presidente do Porto de Aveiro afirmou hoje que a sua administração foi obrigada a alterar a estratégia em relação ao terminal roll on/roll off, devido ao adiamento da ligação ferroviária de 2006 para 2010.

Em declarações à agência Lusa, Luís Cacho reagia ao relatório do Tribunal de Contas divulgado na terça-feira, que acusa a administração do Porto de Aveiro de "má rentabilização dos dinheiros públicos", por ter investido 15,7 milhões de euros na construção de um terminal roll on/roll off que, dois anos depois ainda não tinha registado qualquer movimento.

O presidente da sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos que gere o porto de Aveiro reconheceu que o terminal não recebeu qualquer movimento de carga "ro-ro", mas porque a indispensável ligação ferroviária para o rentabilizar, prevista para 2006, foi adiada para 2010.

"Essa obra, da responsabilidade da Refer, estava incluída no pacote de investimentos para 2006, mas afinal só vai ser construída em 2010", afirmou o presidente do porto de Aveiro, que se manifestou "chocado" com o relatório do Tribunal de Contas.

Apesar do terminal não ser usado para cargas e descargas 'ro-ro', "é utilizado para outros movimentos", garantiu o presidente do porto, que acrescentou ter facultado esse tipo de informação ao Tribunal de Contas.

"Há dois anos que esse terminal recebe, por exemplo, equipamentos eólicos, que ficam aí permanentemente armazenados", referiu Luís Cacho.

Por outro lado, "um terminal é um investimento de médio e longo prazo, não se pode esperar ter retorno imediatamente", considerou Luís Cacho, explicando que é necessário fazer primeiro o investimento e só depois a captação do tráfego.

O relatório do TC refere que a administração do porto de Aveiro foi a que maior volume de investimento efectuou de 2002 a 2006, entre as restantes administrações portuárias, ao aplicar cerca de 98,6 milhões de euros, mas que "ainda não obteve os respectivos efeitos".

Luís Cacho justifica com o facto de o Porto de Aveiro ser "uma estrutura nova, que se encontra num estágio de desenvolvimento completamente diferente das restantes estruturas portuárias que, todos os investimentos que tinham a fazer, já fizeram, há anos".

Para aquele responsável é ainda "injusta" a crítica do TC quanto ao elevado número de trabalhadores, pois nos últimos seis anos, o pessoal ao serviço do porto foi reduzido em 75 por cento.

"Mas pode o Tribunal de Contas ficar descansado que nos próximos três a quatro anos, a administração do Porto de Aveiro será uma empresa pública de referência, da qual o TC vai sentir orgulho", prometeu o administrador, empossado em Maio de 2005.

A Administração do Porto de Aveiro é a empresa pública que gere o porto português com menor expressão comercial, embora entre 2005 e 2006 tenha alcançado a posição de líder nacional no movimento de carga geral fraccionada, segundo o TC.

O Tribunal de Contas divulgou um relatório global sobre o sector portuário, depois das auditorias realizadas às cinco sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos que gerem, em Portugal continental, os principais portos comerciais.

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